quarta-feira, 13 de novembro de 2013

BAIXA ESTATURA “AD ETERNUM” ,OU SEJA, DURANTE TODA A VIDA EM ADULTOS, APESAR DE CAUSAS MÚLTIPLAS, O PROBLEMA FOI SENSIVELMENTE MINORADO A PARTIR DE 1985, ATRAVÉS DO GH DNA-RECOMBINANTE OBTIDO POR ENGENHARIA GENÉTICA, UM DOS MAIORES PASSOS DA HUMANIDADE PARA TERAPÊUTICA GÊNICA.

NO ANO DE 1944 O PESQUISADOR OSWALD AVERY, ENQUANTO ESTAVA PESQUISANDO A CADEIA MOLECULAR DO ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO (DNA), DESCOBRIU QUE ESSE ERA O COMPONENTE CROMOSSÔMICO QUE TRANSMITE INFORMAÇÕES GENÉTICAS E QUE ESTE É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DOS GENES. NO ANO DE 1978 OS PESQUISADORES WERNER ARBER, DANIEL NATHANS E HAMILTON SMITH GANHARAM O PRÉMIO NOBEL DE FISIOLOGIA E MEDICINA POR TEREM ISOLADO DO DNA AS ENZIMAS DE RESTRIÇÃO;

Essas que são enzimas normalmente produzidas por bactérias e que são capazes de cortar o DNA controladamente em determinados pontos levando à produção de fragmentos contendo pontas adesivas que podem se ligar a outras pontas de moléculas de DNA que também tenham sido cortadas com a mesma enzima. Juntamente com a proteína ligase, que consegue unir fragmentos de DNA, as enzimas de restrição formaram a base inicial da tecnologia do DNA-recombinante. Como medicina é uma ciência meio, e não uma ciência Cartesiana, a terapêutica começou a ser utilizada somente por volta de 1985 com a insulina e entre outros hormônios foi aplicada na terapia de deficiência do GH-hormônio de crescimento ou somatotrofina. Na verdade, com esta tecnologia todos os problemas dramáticos da terapia efetuada antes desta década que utilizava um MIX de hipófise de humanos e que causava algumas moléstias secundárias graves como formação de Príons, Doença de Creutzfeldt - Jakob (DCJ), entre outros problemas foram eliminados por esta nova técnica genética. A partir deste momento para os que apresentam deficiência de GH- hormônio de crescimento abriu-se um leque imenso de soluções que até então não eram seguros, incluindo terapêuticas inacreditáveis para adultos. Entretanto,à exceção de revistas Up to Date, um livro técnico em medicina pode demorar até 10 anos para informar de avanços médicos e outras pesquisas encadernadas, isto se for exaustivamente lido e compreendido. O que nem sempre ocorre. Pior, após o desastre da Talidomida, com suas focomielias e outras deformações, dificilmente um advogado não revisa as bulas das medicações existentes no mercado, e tanto os profissionais como os pacientes deixam passar em branco um detalhe não muito bem compreendido, o que pode ser positivo ou negativo, em geral este último é mais frequente. 

Até o excesso de água pode levar a uma patologia denominada “potomania”(mania de beber água), e não é pouca, podendo chegar a mais de dezena de litros, e é claro que deve ser feito diagnóstico diferencial com o diabetes insípidos, que é a disfunção do hormônio anti-diurético (ADH), hormônio produzido pela neuro-hipófise. Entretanto, quando se trata de GH-hormônio de crescimento por DNA-recombinante, as novas terapêuticas possuem efeitos secundários desprezíveis quando bem indicado. O mesmo não foi elaborado para fisiculturistas para substituir gordura por musculatura, que possa de fato ocorrer, entretanto, para essas pessoas a motivação é outra, diferente de qualidade de vida por correção de deficiências ou outros motivos médicos. Para a indicação precisa de qualquer substância médica, mesmo no caso do GH-hormônio de crescimento, que no caso deficiência de hormônio de crescimento (DGH), tanto em crianças como em adultos, não exclui sob nenhuma hipótese, uma avaliação profunda propedêutica efetuada por endocrinologista ou neuroendocrinologista, de exames clínicos, laboratoriais e instrumentais detalhados para que possam seus filhos infanto-juvenil, pré-adolescente e adolescente, como também para adultos, usufruir de uma das maravilhas da medicina com risco desprezível quando bem indicado. Não se esqueça de que como pais nas suas fases de crescimento, esses avanços da medicina eram um sonho para a maioria, quem pode afirmar que se existissem essas terapêuticas naquela época nós pais não teríamos uma estatura longitudinal mais adequada.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930


Como Saber Mais:
1. Geralmente as crianças de baixa estatura ou com deficiência do hormônio do crescimento (somatotrofina – HGH) acham que não podem praticar esportes, mas ao contrário, devem praticar esportes de baixo impacto, como a natação, tênis, citando apenas alguns... 

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2. Se a criança é criativa, gosta de escrever, ler prosa ou verso, gosta de tocar música, estimule-a a se dedicar ao que gosta de fazer no tempo ocioso, ampliando esses dons... 

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3. Algumas observações sugerem que as crianças e os pais têm expectativas irreais em relação à estatura com a reposição do hormônio do crescimento (somatotrofina – HGH)... 

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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Cohen P, Rogol AD, CL Deal, et al. Wit JM: 2007 ISS participantes da oficina de consenso. Declaração de consenso sobre o diagnóstico e tratamento de crianças com baixa estatura idiopática:. Uma síntese do hormônio do Crescimento Research Society, a Lawson Wilkins Pediatric Endocrine Society e da Sociedade Europeia de Endocrinologia Pediátrica Oficina J Clin Endocrinol Metab . 2008; 93:4210-4217; Van Gool SA, Kamp GA, Odink RJ, et al. Tratamento com GH alta dose limitada ao período pré-puberal em crianças com baixa estatura idiopática não aumentar a altura do adulto. Eur J Endocrinol. 2010 Abr; 162 (4) :653-60. Epub 2010 Jan 28; Collett-Solberg PF, Misra M. Drogas e Comitê da Lawson Wilkins Pediatric Endocrine Society Therapeutics. O papel da insulina humana recombinante-like growth factor-1 no tratamento de crianças com baixa estatura. J Clin Endocrinol Metab . 2008; 93:10-18; Ranke MB. Rumo a um consenso sobre a definição de baixa estatura idiopática. HORM Res. 1996; (45 Suppl 2) :64-6; de Onis M, Frongillo EA, Blössner M. é a desnutrição em declínio? Uma análise das mudanças nos níveis de subnutrição infantil desde 1980. Touro Org Mundial da Saúde. 2000;. 78 (10):1222-33; Deve A, Dallal GE, Dietz WH. Os dados de referência para a obesidade: 85 º e 95º percentis do índice de massa corporal (kg/m2) e prega cutânea do tríceps. Am J Clin Nutr. 1991;. 53 (4):839-46; Deve A, Dallal GE, Dietz WH. Os dados de referência para a obesidade: os percentis 85 e 95 de índice de massa corporal (kg/m2) e prega cutânea do tríceps. A correção. Am J Clin Nutr. 1991, 54 (5):. 773; JM Tanner, Goldstein H, Whitehouse RH. Normas para a altura das crianças em idades 2-9 anos permitindo a altura dos pais. Arch Dis Criança. 1970;. 45 (244):755-62; Morcillo AM, Lemos-Marini SHV, Guimarey LM. Siscres Sistema parágrafo Análise antropométrica. Software não-patenteado (1998); Alexander GR, Himes JH, Kaufman RB, Mor J, M. Kogan A referência nacional dos Estados Unidos para o crescimento fetal. Obstet Gynecol. 1996; 87 (2):163-8; Kaplan SA. Crescimento e de hormônio de crescimento: distúrbios da hipófise anterior. In: Kaplan SA, editor. Clínica de Endocrinologia Pediátrica. 2 ª ed. Philadelphia: WB Saunders, 1990. p. 1-62.



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